
A Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) realizou nesta semana, entre os dias 02 e 06 de setembro, ações de conscientização sobre o câncer de mama, como parte da campanha Outubro Rosa. As ações contaram com a distribuição de panfletos informativos ao longo da semana na portaria da sede e um evento especial nesta sexta-feira, dia 06, com a presença de servidoras que já venceram a doença ou que estão no processo de batalha para compartilhar suas vivências, trazendo uma palavra de esperança.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimasse o surgimento de 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, onde as regiões Sul e Sudeste estão em destaque, com cerca de 70% da incidência esperada. Sendo o surgimento de novos casos de câncer de mama 74 mil previstos por ano até 2025. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada na sede do INCA, no Rio de Janeiro.
A ação de conscientização buscou chamar atenção para a importância da prevenção, tendo em vista que o tratamento precoce da doença é essencial para a chance de cura. Foram realizadas palestras abordando os fatores de risco, além de terapias complementares e alternativas para o tratamento da doença, como a fisioterapia e a terapia holística. Como o câncer de mama pode surgir também em homens, as palestras também abordaram esta parte e ainda houve espeço para falar de preconceito com homens trans.
A última parte do evento contou com as vivências de quatro servidores, sendo três que já venceram a batalha contra o câncer e uma que está em tratamento. Todas destacaram também a importância do autoexame e das visitas aos médicos. “ No meu caso um caroço me levou a fazer a mamografia e ter meu diagnóstico. O caroço não era o câncer, mas por causa dele fiz a mamografia, por isso, eu aconselho as mulheres a não descuidarem dos exames”, destacou a GM Sônia Regina.
Elas também falaram sobre os desafios do tratamento, incluindo as questões emocionais. Mas o tom do encontro foi de esperança, destacando que é possível vencer a doença. “Quando as pessoas sabem que temos câncer, alguns colocam logo um caixão nas nossas costas, mas o câncer não é uma sentença de morte. É importante se informar, não ter medo do diagnóstico”, afirmou a GM Karla Osana, que descobriu a doença há aproximadamente um ano e se encontra em tratamento.